É a retirada cirúrgica de parte do fígado. É realizada para tratamento de tumores primários de fígado e metástases hepáticas de outros tumores em casos selecionados.
O tumor no fígado é caracterizado pela presença de uma "massa" neste órgão, e isto nem sempre é sinal de câncer. Estas "massas" no fígado são relativamente comuns em homens e mulheres e são denominadas hemangiomas ou adenoma hepatocelular. E apesar de não serem câncer podem causar aumento de volume do fígado ou sangramento hepático.
A cirurgia na maior parte das vezes é realizada por via aberta, através de uma incisão transversa na parte superior do abdome, acompanhando a curvatura formada pelas costelas. Após inspensão de todo o fígado e demais órgãos da cavidade abdominal é iniciada a cirurgia. Os vasos sangüineos que chegam e deixam o fígado são isolados.
Após o controle vascular, a parte do fígado comprometida é retirada. Pode-se diminuir a necessidade de hemotransfusão durante a ressecção hepática utilizando técnicas de exclusão vascular, hipotensão controlada, aspiração ultrassônica, coagulação com argônio. Ao fim da cirurgia, um dreno é deixado próximo a superfície onde o fígado foi cortado, para monitorar sagramentos e vazamento de bile.
A videolaparascopia pode ser utilizada, dependendo da localização e tamanho do nódulo a ser retirado.
Possíveis sintomas de um tumor no fígado:
- dor abdominal;
- barriga inchada;
- mal estar;
- pele e olhos amarelados.